Polícia

MS firma parceria com MT para enfrentar organizações criminosas

20 MAR 2017 • POR • 17h45
Secretário Barbosa discursa na abertura do Encontro, observado pelos dois governadores - Assessoria

O deputado estadual licenciado José Carlos Barbosa participou na manhã desta segunda-feira (20), como secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, do 2° Encontro dos Secretários de Segurança Pública, que reuniu ainda os governadores Reinaldo Azambuja (MS) e Pedro Taques (MT), com o objetivo de apresentar as ações efetivas que estão sendo realizadas entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, além das próximas medidas que serão adotadas pelos dois estados, uma vez que eles vivem a mesma realidade: têm fronteiras com países vizinhos e enfrentam ações de organizações criminosas, como contrabando de armas e tráfico de drogas.

Com foco em solucionar os problemas da segurança pública de forma mais eficiente, o governador Reinaldo Azambuja assinou com o colega Pedro Taques um termo de cooperação que visa a promover a interlocução entre as forças policiais dos dois estados. A comitiva mato-grossense trouxe, além do governador, toda a equipe de segurança pública do estado vizinho. Participaram ainda representantes da segurança pública do estado do Paraná e o cônsul da embaixada do Canadá, Riccardo Savone.

Reinaldo ponderou que a integração dos estados é muito importante e que as parcerias são fundamentais para unificar o trabalho de combate ao crime organizado. “Um peixe que nada no rio Paraguai não tem fronteiras, ele vai de MS a MT tranquilamente. Por isso a união dos estados é fundamental. Vamos assinar hoje um termo de cooperação que permite o compartilhamento de informações da inteligência policiais dos estados, assim como temos uma legislação de pesca e um projeto para o Pantanal unificados”, explicou.

No encontro, Reinaldo informou que Mato Grosso do Sul ingressou com uma ação contra a União cobrado ressarcimento de mais de R$ 600 milhões pela custódia de presos federais. “Quanto mais temos apreensões mais aumenta nossa população carcerária. Durante 40 anos foram abertas 7,5 mil vagas e em quatro anos vamos entregar 3.844 vagas, aumentando em 50% as vagas disponíveis. Mesmo assim, hoje temos 7,3 mil presos que são do tráfico de armas e drogas, ilícitos federais que ficam sob a nossa custódia. Buscamos uma solução administrativa, mas como não houve sucesso ingressamos com a ação no STF”, disse.