Saúde

Saúde indígena terá R$ 1,6 bilhão em investimentos até o fim do ano

30 MAI 2017 • POR • 20h48

A saúde indígena deve receber, até o final deste ano, o maior investimento de recursos desde que o Ministério da Saúde passou a gerenciar a área: R$ 1,6 bilhão de reais. Este recurso será encaminhado para diversas ações que tratam da melhoria da qualidade de vida dessa população.

Segundo a Agência Saúde, com os investimentos que a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) vem recebendo desde 2010, foi possível melhorar consideravelmente a forma de gerenciar os atendimentos nessas áreas. Para se ter uma ideia, hoje, menos pacientes são encaminhados para tratamentos em unidades do SUS. Os recursos da Sesai também tornaram possível a aquisição de novos veículos, barcos, motores de popa e geradores de energia.

Até o começo de 2010, as ações primárias de atenção à saúde indígena, bem como as ações de saneamento ambiental em Terras Indígenas, eram competências da Funasa (Fundação Nacional da Saúde). A partir do momento em que a Sesai foi criada, em outubro do mesmo ano, o tema da Saúde Indígena passou a incorporar a estrutura organizativa do Ministério da Saúde, com status de Secretaria Especial, por ser a única do a executar os serviços na ponta.

De acordo com o Secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Marco Antônio Toccolini, “isso significa dizer que no momento em que são discutidos os programas assistenciais e investimentos do ministério, a Sesai está ali para colocar a saúde indígena no mesmo patamar de importância com as demais pautas do Governo para o setor”.

Nestes sete anos, também houve avanços como a descentralização administrativa e orçamentária da saúde indígena para os 34 Dseis (Distritos Sanitários Especiais Indígenas), que compõem a Sesai. Com esta medida, ganharam a autonomia para poder realizar licitações, aquisições, compras e a fiscalizar a execução de contratos; ser ordenadores de despesa e a executar o próprio orçamento e contratar profissionais.