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Senai demonstra uso racional da energia solar em evento na Capital

4 AGO 2017 • POR • 12h35
O conceito de uso da energia fotovoltaica se baseia na redução de custos e na eliminação do desperdício - Divulgação/Assessoria

Indústrias, estabelecimentos comerciais, propriedades rurais e residências sul-mato-grossenses passarão a contar com a expertise do Senai para implantar sistemas de geração de energia solar com foco na redução de custos, economia de energia e eliminação do desperdício. O projeto “Sistemas Fotovoltaicos”, que integra o PSGE (Programa Senai de Gestão Energética) e marca a inserção da instituição no mercado da energia limpa, será lançado segunda-feira (7), às 19 horas, durante evento no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande.

Durante o evento, técnicos do Senai e do Banco do Brasil simularão a viabilidade da implantação de sistemas geradores de energia solar, inclusive, considerando as linhas de financiamento disponíveis, tanto paras empresas, quanto para as propriedades rurais e urbanas. Conforme o gerente do Senai Empresa, Rodolpho Caesar Mangialardo, trata-se de uma oportunidade baseada em uma tendência de mercado da energia elétrica no País e o projeto será desenvolvido em parceria com a Faems (Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul) e Famasul (Federação Agropecuária de Mato Grosso do Sul).

“Muitas indústrias têm investido ou demonstrado interesse de investir nesse ramo com foco na competitividade. O conceito do projeto se baseia na redução de custos e na eliminação do desperdício, além do marketing ambiental e do fato de tornar as indústrias mais estáveis”, explicou Rodolpho Mangialardo, completando que a consultoria do Senai que viabiliza o projeto consiste na análise de viabilidade para a indústria, comércio, propriedade rural e residencial no acompanhamento da implantação de placas de geração de energia fotovoltaica, tal como foi feita na sede do EcoSesi (Observatório Socioambiental do Sesi), em Bonito.

Esse trabalho conta com a parceria do Sebrae, por meio do Sebraetec, e do Banco do Brasil, por meio do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste). Dependendo do consumo da empresa, a planta fotovoltaica pode suprir parcial ou totalmente a demanda, chegando próximo a zerar a conta de energia elétrica, sendo que a energia excedente pode ser utilizada como crédito para faturas futuras. Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, os industriais do Estado agora têm uma oportunidade plena e real de gerar a própria energia com um retorno de investimento muito curto.

“O Banco do Brasil pode financiar parte desse projeto via FCO. Ou seja, ao invés de pagar a conta de energia, o nosso associado vai pagar a parcela para o banco e, em 7 anos em média, o empréstimo estará quitado e o empresário passará a receber mais esse recurso. Então é um bom negócio montar a própria usina fotovoltaica”, garantiu o dirigente.