Economia

Governo eleva rombo para R$ 159 bilhões e suspende reajustes salariais

16 AGO 2017 • POR • 11h56

O governo anunciou, nesta terça-feira (15), uma série de medidas que visam a redução de custos, entre elas o adiamento, por um ano, do reajuste prometido a servidores a partir de janeiro de 2018 e a instituição de teto salarial no serviço público, que não poderá ultrapassar os R$ 33,4 mil pagos a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

As medidas foram anunciadas logo após os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, confirmarem que o governo vai propor ao Congresso elevar o teto para o rombo das contas públicas em 2017 e 2018, para R$ 159 bilhões.

O governo também propôs mudanças em tributos, a extinção de 60 mil cargos públicos, que estão atualmente vagos, e o aumento do prazo para progressão da carreira dentro do serviço público, que de 13 vai passar a ter 30 níveis.

Para terem validade, as medidas terão que ser aprovadas pelo Congresso. A única exceção é a decisão do governo de adiar um benefício a empresas exportadoras por meio do chamado Reintegra.

O adiamento, por um ano, no reajuste acordado com algumas categorias de servidores e que seria pago a partir de janeiro de 2018, deve gerar uma economia de R$ 5,1 bilhões no ano que vem. Entre as categorias atingidas estão docentes; policiais civis e militares de ex-territórios; carreiras jurídicas; servidores do Banco Central, da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e do Ibge (Instituto Brasileiro de Geografía e Estatístiva), além da Polícia Federal; Polícia Rodoviária Federal; Auditores da Receita Federal e do Trabalho; peritos do INSS; diplomatas e oficiais de chancelaria.Com informações do G1