Mundo

Jornalista sueca é encontrada mutilada, inventor dinamarquês nega o crime

25 AGO 2017 • POR France Presse • 12h40
Kim Wall embarcou no submarino Nautilus, de Peter Madsen, e desapareceu - Handout/TT News Agency/AFP

O inventor dinamarquês Peter Madsen, acusado de ter provocado a morte da jornalista sueca Kim Wall, negou o assassinato e a mutilação do corpo, depois que as autoridades encontraram o tronco decapitado e amputado da vítima, informou a polícia da Dinamarca.

"O suspeito nega o homicídio e ter atentado contra a integridade do cadáver", anunciou a polícia de Copenhague em um comunicado, após um novo interrogatório de Madsen, de 46 anos.

Peter Madsen foi trazido à terra na sexta-feira pela manhã (Foto: Scanpix Denmark/Bax Lindhardt/via Reuters)

Kim Wall, uma jornalista freelancer sueca de 30 anos, desapareceu em 10 de agosto no estreito de Öresund, entre Dinamarca e Suécia, quando preparava uma reportagem sobre o submarino privado UC3 Nautilus e seu construtor, Peter Madsen.

O dinamarquês foi auxiliado em 11 de agosto por um navegador amador antes do naufrágio de seu submarino, que a polícia suspeita que pode ter sido sabotado pelo próprio Madsen.

Após uma intensa operação de busca no mar, o tronco mutilado de Kim Wall, cujos membros e cabeça foram seccionados deliberadamente, foi encontrado na segunda-feira (21) na baía de Køge, perto da capital dinamarquesa, por um ciclista.

O inventor afirma que Kim Wall, de 30 anos, morreu acidentalmente e ele jogou o corpo na baía de Køge.