Política

PGR denuncia senadores e ex-presidente da República na Lava Jato

25 AGO 2017 • POR • 21h27

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou nesta sexta-feira (25) ao STF (Supremo Tribunal Federal) quatro senadores do PMDB, dois ex-senadores do partido e mais três pessoas no âmbito da Operação Lava Jato.

Foram denunciados os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL): corrupção passiva e lavagem de dinheiro; Garibaldi Alves (PMDB-RN): corrupção passiva e lavagem de dinheiro; Romero Jucá (PMDB-RR): corrupção passiva e lavagem de dinheiro; Valdir Raupp (PMDB-RO): corrupção passiva e lavagem de dinheiro; e ainda os ex-senador e ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP): corrupção passiva e lavagem de dinheiro; e o ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado: corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Na mesma denunciam Janot incluiu os sócios da NM Engenharia, Luiz Fernando Nave Maramaldo e Nelson Cortonesi Maramaldo: corrupção ativa e lavagem de dinheiro; e Fernando Ayres Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental: corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Todos são acusados em inquérito que apurava inicialmente se Renan Calheiros e o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) receberam propina oirunda de contratos da Transpetro.

Renan Calheiros já foi denunciado na Lava Jato, mas ainda não há decisão da Corte sobre torná-lo réu; Raupp é réu na Lava Jato; e Romero Jucá foi denunciado, na semana passada, em um desdobramento da Operação Zelotes.

As investigações

As investigações apuram a ocorrência dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A denúncia ocorre ao final da investigação, quando a PGR entende já ter indícios suficientes ou mesmo provas que indicam o cometimento de crimes pelos investigados.
Caberá, a partir de agora, ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, pedir a defesa prévia de cada um deles antes de redigir um relatório e levar o caso para análise dos outros quatro ministros da Segunda Turma: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. Com informações do G1