A Prefeitura de Dourados concluiu o projeto arquitetônico para a construção de quatro capelas mortuárias públicas. O orçamento da obra está em fase de conclusão. A próxima etapa é a abertura do processo licitatório.

“O local será público. Então irá atender toda a população, principalmente a de baixa renda, que hoje não tem onde velar seus entes queridos. Atualmente os velórios são feitos apenas em espaços da iniciativa privada, não tem um local público. É um grande passo que administração está dando ao construir essas capelas”, afirmou o secretário municipal de Planejamento e Obras, Dirson Missio.

A obra será feita no próprio espaço dos cemitérios municipais, em uma parte do estacionamento. Depois de iniciada, a obra deverá ser entregue em um prazo aproximado de quatro meses.

Prédios

Outra proposta da Prefeitura de Dourados é a revisão da lei nº 122, de janeiro de 2008, que dispõe sobre o uso do solo urbano. A proposta é mudar o item que limita em 12 andares a altura de edifícios construídos no município. A proposta que será enviada à Câmara Municipal para aprovação dos vereadores prevê máximo de 20 andares, 8 a mais que o limite atual. A modificação vêm sendo estuda desde 2008.

“Para concluirmos os estudos, discutimos a medida com contadores, associação de engenheiros, Corpo de Bombeiros e Conselho do Plano Diretor municipal. Reunimos-nos e finalizamos o projeto que é um anseio dos profissionais e dos empreendedores”, explica o secretário Dirson Missio.

O aumento do número de andares por prédio não prejudicará a cidade. “As construções exigem um afastamento entre os prédios para que o próprio edifício vença essas barreiras [como circulação de ar e luz] sem prejudicar os vizinhos”, esclarece a arquiteta e analista de projetos da prefeitura, Rosmari Covatti.

A construção de prédios com mais de 12 andares já era permitida na lei anterior, mas possuía uma série de restrições. Com a mudança da lei, haverá mais interesses de investimento por parte dos empresários.

“Desperta mais interesse dos empresários. Grandes empresas não se instalaram aqui em Dourados por causa dessa barreira que a lei atual coloca. Além disso, com a mudança, quase dobra a capacidade e diminui até o custo da unidade habitacional”, aponta o secretário.

As mudanças propostas tiveram a participação do chefe do departamento de Planejamento da Prefeitura, José Roberto Cattanio. O projeto já deve estar na pauta da Câmara na sessão da próxima terça-feira.