“É importante entender que sou independente, jamais fiz oposição por oposição. Meu papel enquanto vereador é o de fiscalizar a administração, ser um agente de demandas e colaborar para a melhoria do serviço, de uma forma propositiva e apresentando alternativas para garantir a eficiência do setor público. Qualquer outra forma seria uma oposição inconsequente, sem linha política”.

Esse é um dos trechos da ‘nota’ distribuída pela assessoria da Câmara, atribuída ao vereador Elias Ishy (PT), até então contabilizado como membro da base aliada da prefeita Délia Razuk (PR) no Legislativo, mesmo tendo sido eleito pela coligação derrotada do candidato a prefeito Renato Câmara (PMDB). Os outros dois vereadores dessa coligação, Juarez de Oliveira (PRB) e Cirilo Ramão (PMDB) já aderiram à base da prefeita.

Ao confirmar, na nota, que votou contra o projeto da Prefeitura, de alteração da lei que garantia o repasse de royalties do pré-sal aos membros do Magistério, Ishy disse que ainda tentou, “dentro de um diálogo que caracteriza uma sociedade democrática, pacificar e dar uma contribuição do legislativo para a mediação do conflito, sem sucesso. Seguindo, inclusive, uma recomendação do Ministério Público de ampliar o debate e também, como parlamentar, de contribuir com o crescimento do município”.

Ao fim, o vereador se manifesta do lado do grupo que sempre o sustentou na Câmara. “Sempre apoiei a luta pela conquista e pela manutenção dos direitos de trabalhadores e trabalhadoras, inclusive, sendo propositor de Audiências Públicas como sobre a “Reforma da Previdência”, além das que resultaram em ações do MP, como foi a do PCCR”.