A aclamação do ex-governador André Puccinelli como presidente do Diretório Regional do PMDB, em convenção realizada na manhã deste sábado (2), em Campo Grande, atraiu lideranças políticas e representantes partidários de várias cores. Embora não tenha respondido à expectativa aguarda em torno do anúncio se aceitaria ou não ser o candidato do partido na eleição do ano que vem, André se disse ‘um soldado do partido’ e reiterou que essa decisão será tomada “do presidente ao militante”.

De acordo com o que publicou o jornal Midiamax, o máximo que o novo presidente estadual do PMDB disse, em discurso emotivo, foi que de fato a sigla precisa lançar candidatura própria. Desde 2012, quando Nelsinho Trad terminou o segundo mandato como prefeito, a legenda não consegue eleger candidato majoritário. Naquele ano, o então deputado federal Edson Giroto, conseguiu ir para o segundo turno, mas acabou derrotado por Alcides Bernal (PP).

Nelsinho, atualmente presidindo o PTB no Estado e o irmão, o atual prefeito da Capital, Marquinhos Trad, no PSD, depois que deixou o PMDB por divergências com o próprio André, compareceram ao encontro dos peemedebistas, juntamente com o presidente estadual do PSDB, deputado Beto Pereira, ele próprio confirmando que, embora a legenda tenha no atual governador Reinaldo Azambuja o candidato natural à reeleição, o partido não teria “nenhuma dificuldade em estabelecer tratativas com o PMDB” para 2018. O prefeito de Costa Rica, Waldeli Rosa, que se filiou ao partido nesta manhã, inicialmente foi bastante citado como solução, mas durante a convenção deste sábado ficou claro nos discursos que ele é ‘o plano B’ da cúpula.