Economia

Fim de privilégios e supersalários gerou economia de R$ 11,5 milhões a Ageprev

11 DEZ 2017 • POR Eduardo Miranda/CE • 11h20
Aposentados recebiam benefícios que deveriam ser pagos a quem está em atividade - Reprodução

O corte de privilégios que eram ilegalmente pagos a aposentados gerou, neste ano, a economia de pelo menos R$ 11,5 milhões à Agência Estadual de Previdência de Mato Grosso do Sul (Ageprev).

Verbas indenizatórias que eram incompatíveis com o recebimento de pensões e aposentadorias deixaram de existir. Outra medida que gerou economia significativa foi o corte de salários de aposentados que recebiam acima do teto constitucional, de R$ 33,7 mil.

Só o corte de vantagens que foram incorporadas aos salários de servidores gerou uma economia, neste ano, de aproximadamente R$ 9 milhões.

Entre os benefícios que deixaram de ser pagos estão o “deslocamento para local de difícil acesso” e adicionais de periculosidade, insalubridade e de trabalho noturno, além de auxílio-alimentação.

Estas verbas indenizatórias, normalmente pagas aos servidores em atividade, foram identificadas em inspeção promovida no início deste ano pela Ageprev.

“Não há justificativa legal para o pagamento destas vantagens, que se aplicam somente a quem está na ativa”, explicou Jorge Martins, diretor-presidente da Agência Previdenciária. Estes cortes, por enquanto, referem-se aos aposentados do Poder Executivo.