Política

Reinaldo Azambuja afirma que 'política não se faz com fígado'

16 MAR 2018 • POR Adilson Trindade/CE • 12h02
Prefeito de Campo Grande, Marcos Trad é hoje considerado no PSDB um aliado de Azambuja - Bruno Henrique/ Correio do Estado

O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), defendeu amplo entendimento político com partidos para construção de alianças na sucessão estadual.

Ele se manifestou contrário às agressões por estar convencido de que esta estratégia só fortalece o projeto eleitoral de adversários comuns. “Política não se faz com fígado”, afirmou.

“Temos de buscar diálogo, ter responsabilidade e proposta para apresentar ao povo”, ressaltou o governador, reconhecendo que as agressões são prejudiciais à formação de grande entendimento político.

Essa união de forças políticas está sendo conduzida pela cúpula do PSDB. Na quarta-feira, o governador reuniu-se com dirigentes tucanos para tratar das conversas com outros partidos. A intenção de Azambuja é construir ampla aliança para apoiar a sua reeleição e defender o legado do governo.

“Não podemos descriminalizar os partidos. Temos de conversar com todos”, recomendou o governador na reunião com as lideranças do PSDB. Ele ressaltou ainda não ter medo de desafios e, por isso, quer a união de todos do PSDB e dos futuros aliados para garantir mais um mandato e o prosseguimento da execução de projetos de desenvolvimento do Estado.

O plano de Azambuja é mostrar na campanha eleitoral as medidas adotadas para não deixar Mato Grosso do Sul afundar, como aconteceu em outros estados, que até hoje não conseguem pagar o salário do funcionalismo público em dia, tampouco promover investimentos. É o caso específico do Rio de Janeiro.

A crise é tão profunda que paralisou praticamente todos os setores do Estado, sobretudo a segurança pública. O presidente Michel Temer (MDB) teve de decretar intervenção na área de segurança para combater as organizações criminosas, porque o governo estadual tinha perdido o controle das ações.