Pré-candidato ao Senado, Chico Maia diz que topa desafio de arrumar ‘casa improdutiva’
“Aquilo lá hoje não serve pra nada, eu tenho até medo de me eleger e, depois que chegar lá, em um mês ser expulso. O Senado não pode continuar servindo como uma casa de benesses e privilégios dos seus poucos ocupantes, preocupados só com o plano de saúde e da aposentadoria. É por isso que estou colocando o meu nome, pra ficar só um mandato, não mais do que isso, e ajudar a arrumar aquela casa improdutiva”.
A afirmação foi feita, no Douranews, pelo empresário do agronegócio Francisco Albuquerque Maia Costa, o Chico Maia, duas vezes vereador em Campo Grande, no final da década de 80, presidente da Câmara da cidade que foi elevada à condição de capital do Estado e duas vezes vice-prefeito, a primeira pelo período de um ano, quando o titular era Lúdio Martins Coelho e depois vice do prefeito Juvêncio César da Fonseca. Com esse sentimento, ele anunciou a condição de pré-candidato a uma das duas vagas nas eleições para o Senado da República neste ano.
Chico Maia foi presidente da Acrissul (a Associação dos Criadores de Gado de Mato Grosso do Sul), semelhante ao que seria o Sindicato Rural de Dourados. Disse que assumiu uma entidade com R$ 50 milhões de dívidas e entregou com superávit da ordem de R$ 90 milhões, está filiado ao Podemos, partido conduzido no plano nacional pelo senador Álvaro Dias, duas vezes governador do Paraná, cogitado para disputar a sucessão do presidente Michel Temer e, no âmbito regional, defende a pré-candidatura do ex-juiz federal Odilon de Oliveira ao Governo.
“Sempre mantive uma postura verdadeira, não trocaria jamais um mandato, mesmo de senador, pela liberdade de poder andar na rua de cabeça erguida e as mãos limpas. Nesse momento, quero doar parte do período dos meus 60 até os 70 anos para ajudar a arrumar este País, eu acredito que isso ainda é possível”, disse o empresário.