Educação

Universidades de Dourados no Projeto Rondon

6 JUL 2018 • POR • 12h43
Participação de universitários do Estado na edição de 2011 do projeto pelas águas do rio Paraguai - Divulgação

Mato Grosso do Sul receberá mais uma edição do Projeto Rondon, que começa nesta sexta-feira (6) em 13 cidades e segue até o dia 22 de julho. A operação denominada Pantanal terá a participação de 252 estudantes e professores voluntários de várias instituições de ensino superior do País, dentre as quais a Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e a Universidade Federal da Grande Dourados.

O grupo chega a Campo Grande às 15h30, desembarca na Base Aérea, e se divide em equipes de 20 pessoas nos municípios de Bandeirantes, Bodoquena, Corguinho, Corumbá, Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Ladário, Miranda, Nioaque, Rio Negro, Rio Verde, Rochedo e Terenos. Os alunos da Uems e da UFDG atuarão nas regiões de Bandeirantes, Corumbá e Ladário. A abertura da Operação ocorre neste sábado (7), às 11 horas, na Uems.

Os termos de cooperação entre o Ministério da Defesa, Governo do Estado e prefeituras foram assinados em setembro, em solenidade no auditório da Governadoria. A Segov (Secretaria estadual de Governo e Gestão Estratégica) e a Cedec (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil) dão apoio ao transporte para a operação Pantanal nas viagens aos municípios selecionados.

O Projeto Rondon foi criado em julho de 1967 com uma operação piloto, que contou com a participação de 30 alunos e dois professores da Universidade do Estado da Guanabara, hoje Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Durante 28 dias os rondonistas realizaram trabalhos de levantamento, pesquisa e assistência médica no então território federal de Rondônia. A ação sofreu paralisação e foi retomada em 2005.

Durante a Operação, os rondonistas promovem atividades sobre os temas de comunicação, saúde, cultura, educação, meio ambiente, trabalho, tecnologia, produção e justiça. Os estudantes trabalharão, prioritariamente, com agentes multiplicadores, tais como funcionários das prefeituras, professores, agentes de saúde e lideranças locais, o que permitirá maior retenção e disseminação dos conhecimentos a serem transmitidos por eles.