Eleições

Odilon diz que escolha de Keliana não foi bem aceita pela sociedade

4 AGO 2018 • POR • 17h06
Keliana Fernandes chegou a posar para fotos como candidata a vice de Odilon no meio da semana - Divulgação/PDT

O ex-juiz federal Odilon de Oliveira, escolhido dia 21 de julho como candidato a governador pelo PDT, comentou na manhã deste sábado (4), em reunião com coordenadores de campanha, na capital do Estado, o imbróglio envolvendo a indicação e posterior destituição da radialista Keliana Fernandes (presidente do Pros em Dourados) da vaga de candidata a vice-governadora.

Anunciada na tarde de quinta-feira (2) como parceira de chapa, o nome dela foi retirado na sequência, conforme indicação da Direção Regional do PDT. “Tínhamos a aliança com o Pros e houve a indicação da Keliana, mas não teve uma aceitação muito boa pela sociedade, por alguns segmentos. Então fizemos a reflexão e finalmente o próprio Pros se retirou da aliança, automaticamente”, disse Odilon ao Campo Grande News.

Agora, após encontro com o grupo do senador Pedro Chaves, que vai disputar a eleição na coligação de Odilon, o PDT confirmou a candidatura da professora Leocádia Leme ao Senador e disse que o candidato a vice será o bispo Marcelo Camargo Vitor ou a mulher dele, a também bispa Adriana Lagemann Camargo Vitor, casal que lidera a igreja Sara Nossa Terra em Dourados, ele como presidente do Conselho de Pastores no Município, e que pertencem ao PRB de Chaves. O Conselho estadual de bispos da igreja está sendo consultado e deve confirmar essa indicação até o meio da tarde, conforme repercutiu a publicação.

Antes da indicação do PRB e de Keliana, o PDT havia apontado o empresário Herbert Assunção para vice. No entanto, o nome acabou substituído por Keliana, como forma de agregar potencial eleitoral da região de Dourados. Na sequência, o Podemos surgiu como possibilidade para o posto, por meio de Chico Maia – que na sexta-feira (3) desistiu da indicação.