Polícia

Polícia quer saber se madrasta espancou bebê até a morte em Dourados

17 AGO 2018 • POR • 11h55
Agente funerário recolhe criança encontrada morta com sinais de maus tratos em bairro - FM94

A Polícia Civil de Dourados começa a investigar a participação do pai, um homem de 24 anos, e da madrasta, uma jovem de 21, pela morte do bebê de 1 ano e seis meses ocorrida na manhã desta quinta-feira (16). O casal foi preso e vai responder por maus-tratos infantis, com qualificação pela morte.

Tudo começou quando socorristas do Samu foram acionados pela madrasta com o relato de que Rodrigo Moura Santos, o enteado dela, estava passando mal em casa. A equipe constatou, no local, ao chegar na casa localizada na Vila Industrial, que o bebê estava morto, e tinha hematomas nas costas, cabeça e pescoço, com característicos de espancamento.

Legistas ainda apontaram o rompimento do fígado como causa da morte.

O casal alegou que os hematomas foram provocados na tentativa de reanimar a criança, que havia desmaiado por conta das fortes dores hepáticas que sentia, segundo disseram na delegacia. O laudo negou condição pré-existente no fígado. Inicialmente, os suspeitos alegaram que a criança teria se engasgado.

A mãe da criança também foi à 2ª. DP (Delegacia de Polícia) do bairro, onde o caso foi registrado, e disse que a filha estava com o pai haviam nove dias. Ela tem medidas protetivas contra o ex-marido e a mulher dele, justamente por já ter sido agredida, mas não soube informar se a criança sofria violência. Outros familiares dos indiciados também serão ouvidos para a conclusão do inquérito e mais pessoas podem responder pelo ocorrido, segundo a Polícia.