Dourados

Perícia diz que menor foi morto por 'agressão externa' em Dourados

18 AGO 2018 • POR • 13h33
Joel, pai do menino morto com sinais de espancamento e a companheira Jéssica, em pose de lutadores - Reprodução/Facebook

Joel Rodrigo Ávalo Santos, de 24 aos, pai do menino de um ano e três meses que morreu de hemorragia interna após ter sido diagnosticado com várias fraturas pelo corpo e sinais de espancamento, na manhã de quinta-feira (16), teve a prisão preventiva decretada e foi encaminhado nesta sexta-feira (17) para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados).

Além de Joel, a atual companheira dele, e madrasta da criança, Jessica Leite Ribeiro, de 21 anos, também teve o auto de flagrante transformado em preventiva e deve ser encaminhada para o presídio feminino de Jateí.

De acordo com investigações policiais, Joel e Jessica são lutadores de MMA; o pai da criança, inclusive, conhecido como ‘Joel Tigre’, participa de competições oficiais de artes marciais mistas. O filho de Joel, Rodrigo Moura Santos, morreu enquanto estava na companhia de Jessica, na rua Presidente Kennedy, na região da Vila Industrial. O pai soube do ocorrido quando foi acionado no trabalho.

A Perícia Técnica da Polícia Civil apurou que o garoto foi encontrado com hematomas na cabeça, traumatismo no tórax e laceração no fígado, o que comprovam as agressões, segundo a polícia. O exame também constatou lesões de agressões anteriores, segundo o médico legista de plantão.

Ao Campo Grande News o delegado Marcelo Batistela Damaceno, titular da 2ª DP (Delegacia de Polícia) da região onde ocorreu o episódio, revelou que o médico legista informou que “a causa da morte foi choque hemorrágico causado por agressão externa, não foi uma morte natural como alegaram a madrasta e o próprio pai”.