Eleições

Bolsonaro diz que MPT atrapalha País que quer produzir

26 AGO 2018 • POR • 11h21
Bolsonaro desfila em carro aberto, com o vice general Heleno, pelo interior paulista - Reprodução/TV TEM

O candidato do PSL ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, ainda líder nas pesquisas de intenção de votos realizadas até agora, criticou neste sábado (25), em entrevista à TV TEM (afiliada da TV Globo), a atuação do MPT (o Ministério Público do Trabalho), que ele classificou de obstáculo para o desenvolvimento do país. Ele disse que, se eleito, vai "tirar o Estado do cangote do produtor". Bolsonaro está há quatro dias fazendo campanha no interior paulista.

"O maior incentivo que a gente pode dar com o setor produtivo é tirar o Estado do cangote do produtor. Por outro lado, conversando com a nossa equipe econômica, nós temos que desburocratizar e desregulamentar muita coisa, de forma que aquela pessoa que queira empregar não seja refém do Estado", declarou o candidato.

"Conversei com um piscicultor agora há pouco aqui [Catanduva] sobre as dificuldades, imposto, energia cara e licença ambiental. Um país que tem um Ministério Público do Trabalho atrapalhando não tem como ir para frente", complementou.

Na manifestação aos apoiadores da campanha, ele voltou a repetir os mesmos temas que tem abordado em todos os atos de campanha. Mais uma vez, ele declarou que, caso vença a eleição, vai propor a criminalização das invasões de terras como "terrorismo", dará retaguarda jurídica para policiais usarem armas de fogo no exercício do trabalho sem risco de serem processados criminalmente e vai incentivar que a população se arme para, segundo ele, reagir contra a criminalidade.

Nos últimos dias, Jair Bolsonaro circulou em campanha por municípios do interior de São Paulo. Ele começou o giro pelo estado na quarta-feira (22), quando foi a Presidente Prudente. No dia seguinte, o presidenciável foi a Araçatuba e Glicério. Já nesta sexta (24) ele cumpriu agenda em São José do Rio Preto e Jaci. Após a visita a Catanduva, Bolsonaro embarcou em direção a Barretos. Ao chegar ao município, por volta de 11 horas, ele foi visitar o Hospital de Amor, antigo Hospital de Câncer, acompanhado do presidente da instituição, Henrique Prata.