Política

Reinaldo leva números positivos da redução de criminalidade em MS a encontro com Bolsonaro

13 NOV 2018 • POR • 09h50
Reforço da segurança na fronteira continua sendo a principal demanda a ser tratada com o Governo central - Divulgação/Lile Correa

O número de crimes caiu 9,16% em Mato Grosso do Sul no período de janeiro a outubro de 2018, em relação a igual período do ano passado. Foram 6.174 crimes a menos, passando de 67.385 nos primeiros 10 meses de 2017 para 61.211 neste ano, de acordo com o relatório da Superintendência de Inteligência em Segurança Pública (Sisp), da Sejusp (a Secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública).

Dos 12 tipos de crimes, 11 tiveram redução. As quedas mais acentuadas foram de roubos a estabelecimentos comerciais (diminuição de 26,77%), em residências (- 22,51%) e veículos (- 18%). Os furtos e homicídios também diminuíram drasticamente. Furtos nas casas diminuíram 16,72%, respectivamente. Homicídios dolosos tiveram redução de 12,76%, os homicídios culposos no trânsito recuaram 10,37% e os roubos seguidos de morte tiveram queda de 5%.

Na faixa de fronteira com Paraguai e Bolívia, a atuação dos homens e mulheres das forças estaduais de segurança de Mato Grosso do Sul também conseguiu reduzir o índice de 11 dos 12 tipos criminais, incluindo os roubos a estabelecimentos comerciais (-36,2%), a residências (-20,6%) e a veículos (-17,2%). Os roubos seguidos de morte também tiveram queda expressiva: – 18,2%.

Por meio do programa MS Mais Seguro, o Governo do Estado investiu, nos últimos 3 anos e 10 meses, mais de R$ 120 milhões no setor, entregou mais de 740 novas viaturas, além de armas e equipamentos para as Polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros, nomeou mais de 1.700 agentes de segurança e deu mais qualificação a 5.000 homens e mulheres da segurança pública por meio de cursos e aperfeiçoamentos.

Segurança nas fronteiras é um dos assuntos que o governador Reinaldo Azambuja pretende discutir com o presidente eleito Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (14), em Brasília. Ele quer maior participação das forças nacionais de segurança para combater e coibir a entrada de armas ilegais e drogas no País. “Segurança pública é uma área que a gente precisa continuar avançando, todo dia. Temos muito trabalho pela frente”, disse Reinaldo Azambuja.