Brasil

Nova fase da Lava Jato mira superfaturamento em obra da Petrobras

23 NOV 2018 • POR • 11h48

A 56ª fase da operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta sexta-feira (23), apura o superfaturamento na construção da sede da Petrobras em Salvador, de acordo com a PF (Polícia Federal). Ainda pela manhã, oito pessoas tinham sido presas em São Paulo. A PF não divulgou um balanço oficial com informações dos outros estados.

Esta nova etapa foi autorizada pela juíza substituta Gabriela Hardt e por Sérgio Moro. A autorização dos juízes ocorre depois de o MPF (Ministério Público Federal) pedir à Justiça permissão para que os mandados sejam executados. Com a ida de Moro para o Ministério da Justiça, Gabriela Hardt ficará à frente da Operação Lava Jato até 30 de abril de 2019.

Conforme a PF, também houve superfaturamento nos contratos de gerenciamento da construção, de elaboração de projetos de arquitetura e de engenharia. Os policiais federais estão nas ruas para cumprir os 68 mandados de busca e apreensão, 14 de prisão temporária e oito de prisão preventiva – que é por tempo indeterminado. As ordens judiciais são cumpridas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.

O portal G1 apurou que Marice Correa, cunhada do ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores João Vaccari Neto, é uma das pessoas presas em São Paulo. A prisão dela é temporária. Mario Cesar Suarez, da empreiteira OAS, também foi preso preventivamente na capital baiana. Já Wagner Pinheiro Oliveira, ex-presidente da Petros e Correios, foi alvo de busca e apreensão no Rio de Janeiro, conforme a publicação.