Polícia

Morte de PM que combatia assalto no Rio mobiliza presidente e governador

6 JAN 2019 • POR • 11h49

Uma operação integrada desenvolvida na manhã deste domingo (6) tenta identificar os motivos que levaram ao confronto entre policiais militares que resultou na morte do PM Daniel Henrique Mariotti, quando tentava evitar um assalto na Linha Amarela, no início da noite deste sábado (5), no Rio de Janeiro.

Desde as primeiras horas, policiais entraram em pelo menos seis comunidades da zona norte, com apoio de helicóptero e de carro blindado, em meio a rajadas de tiros. Foram deflagradas operações nas favelas do Arará, Mandela, Manguinhos, Morar Carioca, Bandeira 2 e CCPL, informa a Agência Brasil de notícias.

O presidente Jair Bolsonaro lamentou, pelo Twitter, a morte do soldado. "Meu pesar à família de mais um PM assassinado no RJ, o soldado Mariotti. A caça aos agentes de segurança e o massacre dos cidadãos de bem sempre foram tratados como números. Legislativo, Executivo e Judiciário juntos, devem na lei, propiciar garantias para que o bem vença o mal", disse o presidente.

O governador do Rio, Wilson Witzel, também divulgou nota, lamentando a morte do PM, a primeira ocorrida no atual governo, que começou há menos de uma semana. “O Rio de Janeiro acaba de perder mais um herói nesta guerra contra os terroristas nas ruas do nosso Estado. Quero manifestar meu mais profundo pesar pelo assassinato do soldado PM Mariotti e minhas condolências à família. Que Deus o abençoe e o receba. Como governador, a morte de um policial é como perder um filho. Vamos investigar este caso com todo o rigor e não vamos parar o combate ao crime até devolvermos a paz ao Estado”, disse Witzel.