Economia

Levy assume BNDES e diz que banco precisa se ajustar ao novo tempo

7 JAN 2019 • POR • 14h05
Joaquim Levy deixou diretoria do Banco Mundial, onde estava desde que saiu do governo Dilma, para assumir BNDES - Agência Brasil/Fernando Frazão

Ao tomar posse, nesta segunda (7) na presidência do BNDES (o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o ex-ministro da Fazenda no Governo Dilma Rousseff, Joaquim Levy afirmou que a instituição precisa continuar se transformando para responder às novas condições do país, às expectativas da nação e às promessas do governo.

“Estamos na antessala de um novo ciclo de investimentos em uma economia que será mais aberta, mais vibrante, com mais espaço para o setor privado e para os mercados de capital. O papel do BNDES é contribuir nesse ambiente desenvolvendo novas ferramentas, novas formas de trabalhar, próximos e em parceria com o mercado”, disse.

Segundo Levy, o BNDES vai combater o patrimonialismo e as distorções já verificadas. “Isso tem que mudar e continuar mudando, evitando o voluntarismo. A ferramenta para isso tem que ser a ética, a transparência, a responsabilidade e a responsabilização”, acrescentou.

O novo dirigente do banco de fomento disse que sua gestão vai continuar ajustando o balanço da instituição. “O nosso balanço hoje depende em uma proporção talvez exagerada, certamente menos exagerada do que há quatro anos, mas ainda provavelmente exagerada, de recursos do Tesouro, e que tem que ser adequado para que se tenha adequado retorno do capital que é de cada um da população”.

Levy tomou posse no Palácio do Planalto, em cerimônia comandada pelo presidente Jair Bolsonaro, com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes. Na mesma cerimônia, tomaram posse os novos presidentes do Banco do Brasil, Rubem Novaes; e da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Para assumir a presidência do BNDES, Levy deixou a Diretoria Financeira do Banco Mundial, informou a Agência Brasil de notícias.