Política

Movimento convoca mobilização para pedir cassação de vereadores em Dourados

8 JAN 2019 • POR • 11h55
Símbolo da campanha lançada em defesa da cassação de vereadores investigados em Dourados - Reprodução

O movimento DCC (Dourados Contra a Corrupção), integrado por pessoas de diferentes grupos sociais, está convocando mobilização para o dia 4 de fevereiro, na Câmara de Dourados, para exigir a abertura de processo de cassação dos vereadores que foram afastados das funções em decorrência de investigações do Ministério Público Estadual.

Dia 4 é a primeira segunda-feira do mês que vem, data em que os vereadores também vão realizar a primeira sessão ordinária de 2019, já sob a presidência do vereador Alan Guedes (DEM), que deverá ser entronizado oficialmente no comando da próxima Mesa diretora em sessão solene que está sendo agendada para o dia 30 deste mês.

De acordo com um dos líderes do DCC, o farmacêutico Racib Panage Harb, o movimento quer a imediata cassação dos mandatos dos vereadores Pedro Pepa (DEM), Idenor Machado (PSDB), Cirilo Ramão (MDB) e Denize Portolann (PR), além do suplente Dirceu Longhi (PT). Todos estão envolvidos em investigações por participação em fraudes de licitações e pagamentos de propinas, conforme apurado nas operações “Pregão” e “Cifra Negra”, realizadas no final do ano que passou.

Cirilo, Pepa, Idenor e Dirceu chegaram a ser presos e permaneceram por quase uma semana na PED (Penitenciária Estadual de Dourados) e a vereadora Denize continua recolhida ao Presídio Feminino de Rio Brilhante, citada na operação que investiga irregularidades no período em que ela foi secretária municipal de Administração da Prefeitura, até setembro do ano passado. A vereadora pediu licança do mandato por 120 dias e no lugar dela já sssumiu a suplente Lia Nogueira, também do PR. As vagas de Cirilo/Dirceu, Pepa e Idenor estão sendo ocupadas por Marcelo Mourão (PRB), Toninho Cruz e Mauricio Lemes (ambos do PSB).