Representantes da Energisa receberam grupo de manifestantes, no meio da tarde desta segunda-feira (21), e informaram que não há como resolver o impasse criado, segundo eles, pela pressão popular, diante do que a comunidade considera de cobrança abusiva das tarifas de energia elétrica no Município.

Os manifestantes citam como exemplo o fato de que uma conta de luz, faturada em R$ 49,47, chega a ser cobrada em R$ 203,57, com as taxas agregadas, Nessa conta, aparecem, entre os ‘penduricalhos’ que fazem o preço chegar a quase 400% de aumento, R$ 47,40 como “taxa de distribuição" e outros R$ 8,53 de “serviço de transmissão”, mais R$ 8,88 de “encargos setoriais” e R$ 60,54 de “impostos diretos e encargos”.

Isso tudo sem contar as atualizações periódicas promovidas, como R$ 2,45 quando a tarifa é aplicada ‘de bandeira amarela’, outras vezes R$ 6,03 ‘da bandeira vermelha’ e, mais ainda, R$ 15,89 de iluminação pública.

As próximas providências, agora, segundo lideranças que acompanharam os populares, serão de acionar o Procon e o MPE (Ministério Público Estadual) em busca de apoio para a regularização da cobrança.