Economia

Indústria aposta em crescimento dos negócios para os próximos seis meses

5 FEV 2019 • POR • 13h14

O empresário industrial de Mato Grosso do Sul espera aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses. É o que indicam 43,1% dos entrevistados no levantamento realizado pelo Radar Industrial da Fiems. De acordo com o economista Ezequiel Resende, 4,6% do setor prevê queda nesse mesmo período. “Já as empresas que acreditam que o nível de demanda se manterá estável responderam por 49,2% do total, enquanto 3,1% não apresentaram resposta”, informou.

Sobre o número de empregados, 18,5% das empresas responderam que esperam aumento nos próximos seis meses, enquanto 7,7% apontaram que esse número deve cair. “Além disso, 70,8% das empresas esperam manter o quadro de funcionários estável e, por fim, 3,1% não apresentaram resposta”, ressaltou.

O economista reforça que as exportações devem ter alta para 7,7% das empresas respondentes nos próximos seis meses, enquanto 1,5% acreditam que deva ocorrer queda. “As empresas que preveem estabilidade para suas exportações responderam por 18,5% do total e 69,2% disseram que não exportam, enquanto 3,1% não apresentaram resposta”, detalhou.

Sobre a intenção de investimento do empresário industrial, em janeiro o índice alcançou 59,7 pontos, indicando aumento de 5,9 pontos sobre o mês anterior. “Essa melhora foi garantida, principalmente, pela elevação de 6,8 pontos no total de empresas que provavelmente vão investir nos próximos seis meses. Por fim, o índice varia de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir”, explicou Ezequiel Resende.

ICEI

Em janeiro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou 70 pontos, o maior valor desde fevereiro de 2011, quando registrou 70,6 pontos. O ICEI encontra-se 12,4 pontos acima do registrado em janeiro do ano passado e 14,5 pontos acima da média histórica. “O aumento da confiança decorre, principalmente, pela melhora na avaliação das condições atuais”, explicou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

Em janeiro, 7,7% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora foi apontada por 6,2% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais também estão piores para 6,2% dos respondentes. “Além disso, para 49,2% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 63,1% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 52,3%”, informou o economista.