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Polícia ouve 40 testemunhas do caso que matou jogador Daniel

1 ABR 2019 • POR • 14h47

A Justiça volta a ouvir depoimentos de testemunhas no processo que investiga a morte do jogador Daniel Correa, morto em outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A partir desta segunda-feira (1), mais de 40 pessoas devem prestar depoimento sobre o caso.
Para esta segunda fase do processo, foram reservados quatro dias para ouvir os depoimentos das testemunhas de defesa. Depois disso, começam os depoimentos dos sete réus.

São réus no processo: Edison Brittes, que confessou ter matado o jogador, Cristiana Rodrigues Brittes, esposa de Edison, Allana Emilly Brittes, filha do casal, além de Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Ygor King, David Willian Vollero Silva e Evellyn Brisola Perusso.
Após todos os depoimentos, a Justiça vai analisar as alegações finais da defesa e da acusação, e só então definirá se os acusados vão ou não a Júri Popular.

O caso

Daniel foi morto após participar da festa de aniversário de Allana Brittes, que começou em uma boate e terminou na casa da família. A defesa de Edison afirma que Daniel tentou estuprar Cristiana e defende que o réu matou o jogador para defender a mulher.

Segundo a investigação, Daniel tirou fotos ao lado de Cristiana, no quarto do casal, antes do crime. De acordo com a Polícia Civil e o Ministério Público, não houve tentativa de estupro.

Seis dos sete réus estão presos desde novembro. Evellyn Perusso, acusada de falso testemunho e denunciação caluniosa é a única que responde ao processo em liberdade, informa o portal G1.