Cultura

Retomada, construção do Aquário do Pantanal já prepara primeiras licitações

9 AGO 2019 • POR • 14h13
Obra do Aquário do Pantanal é aguardada com expectativa pelos segmentos de pesquisa e estudos no Estado - Assessoria/Edemir Rodrigues

A quarta reunião, realizada nesta semana, na Seinfra (Secretaria de estadual de Infraestrutura) que mobilizou, como já virou tradição, representantes dos órgãos que têm acompanhado o andamento dos trabalhos [Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Procuradoria Geral de Justiça, Tribunal de Contas do Estado e Ordem dos Advogados do Brasil] mostrou a evolução dos trabalhos de levantamento de pré-execução das frentes cujos processos licitatórios serão iniciados no próximo mês, do Centro de Pesquisas e Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, o Aquário do Pantanal.

A primeira frente a ser executada será de ‘Construção Civil’ com a finalização da cobertura metálica seguida da substituição de dez placas de vidros da cúpula. “Já estamos em fase de elaboração do edital para execução destes serviços. A próxima etapa será a conclusão das monocapas dos pórticos vermelhos e dos forros internos do auditório e da biblioteca”, explica um dos coordenadores dos trabalhos da equipe técnica, Gamaliel de Oliveira Jurumenha.

A abertura das licitações marcará o início efetivo da retomada das obras e tem sido um momento muito esperado pela equipe envolvida no processo e população em geral. “Estamos todos torcendo, a sociedade espera muito a conclusão desta complexa obra”, ressaltou o auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado, Marco Aurélio Gonzales Chaves, presente na reunião.

O encontro da equipe técnica foi conduzido pelo vice-governador e secretário de Infraestrutura, Murilo Zauith, que nesta semana, e até o dia 20 de agosto, responde pelo comando do Governo, nas férias do governador Reinaldo Azambuja.

O Aquário

Instalado no Parque das Nações Indígenas, principal cartão postal de Campo Grande, o centro de pesquisa contará com 32 tanques (24 internos e oito externos) da ictiofauna pantaneira (peixes e répteis), mais de 5,4 milhões de litros de água e um sistema de suporte à vida com condições reais do habitat. O objetivo é fazer do espaço um centro de referência em pesquisas e, para isso, o empreendimento também terá um museu interativo, biblioteca, auditório com capacidade para 250 pessoas, sala de exposição e laboratórios de pesquisa para estudantes, cientistas e pesquisadores.