Política

Reinaldo invoca a consciência coletiva para que não seja preciso adotar lockdown no Estado

4 AGO 2020 • POR • 15h40
Governador Reinaldo Azambuja participou da entrega de novas viaturas para a Segurança do Estado - Assessoria/Chico Ribeiro

Em evento sem participação popular por causa da pandemia de coronavírus, o governador Reinaldo Azambuja afirmou que municípios que recebem bandeira preta no programa que monitora o avanço da Covid-19 em Mato Grosso do Sul não têm determinação de lockdown.

Reinaldo explicou, durante entrega de viaturas novas para as Polícias do Estado nesta terça-feira (4), que o Programa de Saúde e Segurança da Economia (o Prosseguir) apenas orienta municípios em relação às ações que devem ser tomadas para frear o novo vírus.

“Cientificamente, o Prosseguir mostra que bandeira preta orienta restrições às atividades não essenciais. Aqueles municípios que já seguiram o programa saíram da bandeira preta, melhoraram o desempenho e têm evitado o avanço da Covid-19”, destacou.

O governador ressaltou que o Estado respeita a autonomia das prefeituras no combate ao coronavírus, conforme determina decisão de abril do STF (Supremo Tribunal Federal) e apelou à consciência coletiva para evitar a proliferação da doença no Mato Grosso do Sul.

“Eu não acredito que o lockdown total possa ser a solução. Acredito que as atividades não essenciais suspensas podem diminuir a circulação viral. Outra questão é o cuidado que cada um de nós temos que ter, como distanciamento social e medidas de higiene redobradas”, pontuou.

Combate à Covid-19

O Governo do Estado trabalha no fortalecimento dos sistemas de saúde em todas as regiões de Mato Grosso do Sul desde o início da pandemia. Com apoio da União e dos 79 municípios, o Estado tem entregado medicamentos, equipamentos de proteção individual e novos leitos.

Ao todo, 269 leitos foram ativados no Estado. Outros 101 estão em processo de habilitação e mais 70 foram prometidos pelo Ministério da Saúde. “Mas se não tivermos consciência que o distanciamento é o melhor remédio não vamos diminuir a circulação viral”, opinou.

“Estamos fazendo todo o esforço para que não faltem leitos em MS. Mas se não diminuirmos a circulação de pessoas podemos chegar no ápice da doença. Só com consciência coletiva e orientação técnica vamos passar por esse momento delicado”, completou o governador.