Processo seletivo publicado pela Secretaria de Saúde do Governo de Mato Grosso, que visa a contratação de 1.000 servidores para o Hospital Metropolitano de Várzea Grande e Rondonópolis, agitou a Assembleia Legislativa do Estado nesta semana. Deputados aprovaram a convocação do secretário Gilberto Figueiredo para explicar o certame.

A suspeita é de que as contratações se dariam de forma irregular através de "apadrinhados políticos", conforme alertou a deputada Janaina Riva (MDB) aompropor a convocação de Figueiredo em conjunto com os deputados João Batista (Pros), Lúdio Cabral (PT) e Paulo Araujo (PP).  

Segundo a deputada emedebista, há denúncias de que servidores da Secretaria de Saúde já estariam sendo demitidos para abrir espaço para acomodações políticas. Isso porque, a contratação se daria por meio apenas da análise de currículo, conforme repercute o site Leiaagora.

“A Secretaria de Saúde publicou um edital de contratação de mil pessoas. É muita gente, é do tamanho da menor cidade do estado que é Araguainha. E o pior é que a contratação é por análise de currículo. É muito subjetiva, não tem uma prova, uma avaliação. Queremos transparência, são cargos administrativos, não é salário baixo, não dá pra tolerar esse tipo de coisa”, disse Janaína.

A deputada também defende a saída do secretário de saúde do cargo ainda este ano, uma vez que ele já figura como pré-candidato a deputado estadual. “Isso faltando um ano para as eleições e o secretário sendo candidato? Por isso estamos defendendo que o secretário saia esse ano, para não usar a máquina pública para compra de apoio. A disputa tem que ser igualitária”, finalizou.