“Doaremos nossas vidas para que tenhamos respeito”, ameaçam índios
Segundo ele, “a administradora regional Maria Aparecida de Oliveira chegou a prometer que nos consultaria sobre quaisquer assuntos referentes à nossa comunidade, mas na prática, tem nos deixado de fora das discussões e das nomeações de funcionários que atuam diretamente no atendimento aos indígenas”, alertando ainda que “a Funai está usando de ações políticas para benefício próprio e causando divisões em nossa aldeia”.
O cacique aponta ainda que Maria Aparecida está “repassando os recursos para os denominados grupos que os usam em benefício próprio, vendendo, trocando e até usando para plantar outra cultura, como por exemplo a soja”.
Reconhecidos como lideranças pela comunidade, o cacique Vilmar e o vice-cacique Leomar Mariano Silva dizem: “Queremos respeito, pois somos reconhecidos pela nossa comunidade”, e dirigindo-se ao procurador federal Marco Antonio Delfino solicitam auxilio, pois não vêm mais condições de tentar dialogar e não serem ouvidos. “Não queremos chegar a tomar medidas extremas que possam prejudicar outras pessoas... somos um povo unido e se preciso for doaremos nossas vidas para que tenhamos respeito”, disparam.