Educação

ENEPE promove integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão

27 OUT 2010 • POR Assessoria • 17h16
A abertura do Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão (ENEPE) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) foi realizada na noite desta segunda-feira (25) e contou com apresentações culturais do Coral da UFGD e da bailarina Márcia Yasmine. Na oportunidade, as falas dos dirigentes da universidade centralizaram-se na necessidade e importância de aproximar o Ensino, a Pesquisa e a Extensão.

Como o ENEPE faz parte das comemorações de aniversário da instituição, o reitor Damião Duque de Farias disse que ao ouvir o Coral da UFGD, em sua belíssima apresentação, foi tomado por um sentimento de orgulho por fazer parte da comunidade acadêmica. “Sabendo o quanto sofremos antes da inauguração da UFGD, com os parcos recursos e dificuldades com docentes e técnicos administrativos, ficamos orgulhosos com as conquistas que alcançamos e que são demonstradas nos diversos eventos realizados para marcar os cinco anos da Universidade”, afirmou o reitor.

Para ele, o ENEPE é um dos exemplos dessa grandeza, com mais de mil alunos engajados em projetos e realizando pesquisas e estudos por meio da Universidade e em prol da sociedade. O evento é formado pelo 4° Encontro de Iniciação Científica, 4° Encontro de Extensão, 3° Encontro de Pós-Graduação e 1° Encontro de Ensino de Graduação com apresentações de trabalhos terça (26) e quarta-feira (27), na Cidade Universitária.

Ensino, Pesquisa e Extensão juntos

A união dos três pilares da universidade, Ensino, Pesquisa e Extensão, foi destacada pelo pró-reitor de Ensino de Graduação, Sidnei Azevedo, como de fundamental importância. Mais integrados do que nunca, o pró-reitor conta que acontece muito de um professor desenvolver nesse semestre um projeto de ensino e no seguinte um de pesquisa no mesmo foco, um relacionado ao outro. No entanto, acredita que o envolvimento dos alunos de graduação pode crescer ainda mais, ultrapassando os 10% atuais, e que o ENEPE pode contribuir significativamente para isso.

O estímulo financeiro para envolver-se na produção de conhecimento foi ressaltado pelo pró-reitor de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa, Cláudio Vasconcelos, tendo como exemplos o número de bolsas (244 bolsas) que a UFGD recebe para seus programas de mestrado e doutorado, e que representam R$ 3,7 milhões de investimentos do Governo Federal por ano.

“É preciso deixar claro que o apoio do Governo Federal, principalmente por meio da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) nunca foi tão grande. Revisando nosso Plano de Pós-Graduação, achei um ofício que enviamos em 2006 solicitando oito programas de mestrado e dois de doutorados até 2012. Na época, tínhamos apenas três programas de mestrado e um de doutorado. Agora percebemos que podemos chegar a essa marca ainda em 2010, não esperar até 2012, já que estamos com projetos encaminhados para mais um doutorado e outro seis mestrados. Como atualmente temos nove mestrados e dois doutorados, se aprovarem o doutorado e três ou quatro desses mestrados, iremos ultrapassar a nossa previsão. Tudo isso em apenas cinco anos”, revelou o pró-reitor de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa.

As coordenadoras de Pesquisa, Maria do Carmo Vieira, e de Pós-Graduação, Marlene Marchetti, apresentaram os programas existentes, os órgãos de fomento, chamaram a atenção para a iniciação científica como suporte que gera maior rendimento e mais rápido ingresso na pós-graduação e falaram sobre a importância de publicar os trabalhos realizados, colocando o ENEPE como um desses momentos.

Encerrando a solenidade de abertura, a pró-reitora de Cultura e Extensão, Rita de Cássia Limberti, valorizou em seu discurso a necessidade de novas posturas do aluno e do professor frente à Educação para que, num mundo onde o conhecimento é a maior matéria-prima, seja realizada uma revolução no Ensino, de modo que antes de ser candidato a uma profissão, o aluno seja candidato ao saber, desenvolva visão crítica, tenha sensibilidade social e seja um excelente cidadão. O objetivo não seria o canudo, o diploma em si, mas ensinar a aprender, formando para o desconhecido e a partir dessas habilidades possibilitar a construção de um mundo melhor.