Economia

Pesquisa mostra aumento de 5,67% na cesta básica individual

2 DEZ 2010 • POR Redação Douranews, com Assessoria • 16h32
O custo da Cesta Básica Alimentar Individual em Campo Grande registrou acréscimo de 5,67% em relação ao mês anterior, apresentando a importância de R$ 241,82 em novembro, sendo que em outubro foi de R$ 228,84. Dos produtos que tiveram os preços elevados, o açúcar cristal foi o de maior acréscimo, 19,16% e na seqüência, a batata com 12,36% e a carne com 11,24%. O restante variou entre 7,18% e 0,72%.

A elevação no preço do açúcar cristal pode ser creditada ao encerramento da moagem da cana de açúcar que diminuiu a oferta do açúcar. Já em relação à batata, o aumento é devido à estiagem prolongada de meio de ano que resultou no atraso da safra e com sua oferta no mês de novembro em baixa. A baixa oferta do boi gordo no mercado devido à estiagem prorrogada afetou o preço da carne registrando alta.

De acordo com a pesquisa, os outros produtos que apresentaram acréscimo nos preços foram alface (7,18%), feijão (5,89%), banana (5,82%), laranja (2,76%), macarrão (2,55%), sal (2,50%), óleo (1,88%) e arroz (0,72%).

Alguns produtos tiveram os valores reduzidos, como a margarina, que esteve em promoção em alguns dos estabelecimentos pesquisados (-2,63%). O tomate está no período de safra com boa disponibilidade no mercado, o que diminuiu seu preço em 1,58%.

Nos últimos seis meses, os produtos que tiveram em queda foram: batata inglesa, tomate, alface, arroz e açúcar. Os que apresentaram alta foram: feijão, carne, óleo de soja, laranja e banana.

O custo da cesta básica individual em novembro representa 47,42% do salário mínimo de R$ 510,00. As variações acumuladas nos últimos 12 meses registraram percentual positivo de 17,05%.

A pesquisa realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) avalia os preços de 15 itens para compor a cesta básica individual. A escolha dos produtos é definida com base na cultura alimentar da região, considerando as recomendações feitas pela Organização Mundial de Saúde, e calculada para atender às necessidades nutricionais de um adulto com idade entre 23 e 50 anos.