Opinião

A Praça e a Manjedoura

12 DEZ 2010 • POR Adilvo Mazzini • 13h02

Para o Natal de 2010, no dia da entrega da Praça Antônio João - 07.12.2010

Posto-me, quase isolado,
A observar, feliz...
Bela! Bela a Praça da cidade!
Árvores, arbustos, flores,
Calçadas para todos os lados,
Bancos, passeios, corredores
Para pessoas de todas as idades.
Em frente, a torre da matriz
Espargindo todos os sons
Dos grandes sinos de bronze.
A luz se esparrama em cada matiz
Sobre o quadrilátero de múltiplas escolhas.
Pessoas bebem, quase em transe,
A maravilha que lhe é dada aos olhos.
Teria a Praça, assim engalanada,
Lugar para a Manjedoura
A acolher o Menino-Luz,
Que Luz se faz para toda a cidade?
Contrapontos inexplicáveis...
De nada adianta a bela Praça,
Impecável e sem jaça,
Se nela não houver espaço
Para a Manjedoura do Menino-Deus!
Recebamo-lo, com graça,
Num afetuoso e terno abraço,
E façamos da bela Praça,
Não apenas um cartão postal,
Mas a Manjedoura onde se entrelaçam
Paz! Amor! Natal!

Que o nosso coração seja a Praça engalanada com tudo o que tem direito.
Todavia, haja nele um lugar onde possa estar a Manjedoura que, em sua pequenez, seja sobejamente grande para receber um Rei.

FELIZ NATAL!