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Apple é mais uma a "cortar relações" com WikiLeaks

22 DEZ 2010 • POR Redação Douranews, com G1 • 20h30

Programa dava acesso ao conteúdo do site e de perfil no Twitter. 'Ele viola nossas normas para desenvolvedores', diz empresa.

A Apple se juntou ao crescente grupo de empresas norte-americanas que cortaram relações com o WikiLeaks, ao retirar de sua loja on-line um aplicativo que dava ao usuários acesso ao controverso conteúdo do site e de seu perfil no Twitter por violação de normas de uso.

Nas últimas semanas, diversas companhias como Amazon.com e Bank of America deixaram de prestar serviços ao WikiLeaks, que incitou a ira do governo dos Estados Unidos ao divulgar milhares de documentos confidenciais norte-americanos.

Ciberativistas têm reagido contra companhias consideradas inimigas do WikiLeaks, atacando sites com o da operadora de cartões Visa. O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, foi solto da prisão sob fiança na semana passada no Reino Unido, e luta para evitar sua extradição para a Suécia, onde responde a acusações de crime sexual.

'Removemos o aplicativo do WikiLeaks de nossa App Store porque ele viola nossas normas para desenvolvedores', disse a Apple em comunicado nesta quarta-feira. 'Os aplicativos devem cumprir leis locais e não podem colocar indivíduos ou um grupo em perigo.'

O advogado-geral dos EUA, Eric Holder, disse que considera usar o Ato de Espionagem, além de outras leis, para processar os responsáveis pelo vazamento dos documentos confidencias pelo WikiLeaks. Sob a legislação, é ilegal obter informações sobre defesa nacional com a intenção de prejudicar os EUA.