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Príncipe jordaniano quer reformar Fifa se for eleito

28 DEZ 2010 • POR Redação Douranews, com Ag. Reuters • 09h23
O príncipe Ali da Jordânia, que está disputando a vaga asiática na Fifa com Chung Mong-joon da Coréia do Sul, disse que tentará aumentar a importância da Ásia na entidade máxima do futebol mundial e reformá-la se ele ganhar.

"Eu quero reenergizar essa posição e quero maximizar seu uso. Esta é uma das razões porque estou concorrendo a esse posto", disse o Príncipe Ali à Reuters. Ele acabou de completar a última turnê de campanha pela Ásia e Oceania, inclusive a Austrália, antes de 6 de janeiro, quando uma votação secreta em Doha vai eleger o vice-presidente da Fifa para a Ásia.

O príncipe Ali, de 35 anos, está concorrendo com Chung, de 59, que é apadrinhado pelo fundador do grupo industrial Hyundai e um dos mais influentes dos oito vice-presidentes que está na disputa para suceder Sepp Blatter, o presidente da Fifa.

O príncipe Ali espera ganhar com uma plataforma de transparência para melhorar a imagem da Fifa, que está sofrendo com acusações de corrupção e compra de votos. Ele diz que é hora de sangue novo entrar no comando da organização.

"Temos muito respeito pelo doutor Chung. Ele fez muito pelo futebol nos 16 anos que ele está na posição de vice-presidente e certamente eu acredito agora que é hora de mudar as coisas", disse o príncipe Ali.

Se for eleito, o carismático príncipe jordaniano seria o mais jovem membro do conselho executivo da Fifa. Ele é meio-irmão do rei Abdullah da Jordânia e que ajudou a criar e atualmente comanda a Liga de Futebol do Oeste Asiático.

O príncipe jordaniano já conseguiu apoio público para sua nomeação de várias associações de futebol do Oriente Médio, inclusive Irã, Kuwait, Arábia Saudita e Síria.

Mohammed Bin Hammam, do Catar, presidente da Confederação Asiática de Futebol recentemente disse em Damasco que ele não apoiaria o príncipe Ali em Doha apenas porque ele é árabe e não assumiu uma posição clara em relação ao voto.