Dos 61 indiciados pela Justiça, após terem sido presas 28 pessoas na operação “Uragano” (furacão, em italiano), sete ainda permanecem encarcerados. Além do prefeito Ari Artuzi e da primeira-dama Maria de Freitas Artuzi, estão detidos o vice-prefeito Carlinhos Cantor e os vereadores Sidlei Alves, Junior Teixeira, Edvaldo Moreira e o ex-secretário Cláudio Marcelo Hall, o “Marcelão”.

Ontem, a juíza Dileta Terezinha Souza Thomaz, da 1ª. Vara Criminal em Dourados acatou a denúncia contra todos os envolvidos na operação, que foram presos pela Polícia Federal no dia 1 de setembro. Desses, Artuzi foi transferido para a delegacia de Polícia Civil em Campo Grande e os demais cumpriam prisão em Dourados, os homens na Phac (penitenciária Harry Amorim Costa) e as mulheres no presídio feminino.

A partir de agora, os indiciados têm prazo de dez dias para apresentarem suas defesas em relação às penas imputadas com relação ao envolvimento no esquema de fraudes em licitações e a distribuição de propinas que envolveu empreiteiros, servidores públicos, os vereadores, secretários municipais, com a anuência e participação direta do prefeito Ari Artuzi, afastado do cargo por decisão do Tribunal de Justiça, por oferecer risco aos trabalhos de investigação dos fatos.