Eleições

Marina não garante se fica no PSB, caso seja eleita

22 AGO 2014 • POR Redação Douranews • 21h40

Indicada pelo PSB para concorrer à Presidência da República, a ex-senadora Marina Silva afirmou nesta sexta-feira (22), em São Paulo, que o cargo de presidente não pode ser tratado como "propriedade" de um partido.

Ela fez a afirmação em resposta a uma pergunta sobre se permanecerá no PSB pelos próximos quatros anos na hipótese de se eleger presidente da República. Marina Silva entrou no PSB para poder concorrer na eleição deste ano como vice de Eduardo Campos, presidenciável do partido morto em acidente aéreo na semana passada. A Rede Sustentabilidade, partido de Marina, não conseguiu obter registro na Justiça Eleitoral a tempo de disputar a eleição.

"Eu me comprometo a governar o Brasil. Nós não devemos tratar o presidente da República como propriedade de um partido. As lideranças políticas têm que entender que o Estado não é o partido, que o governo não é o Estado", afirmou a candidata.

Marina Silva participou de reunião com lideranças do PSB no comitê de São Paulo, para definir os próximos passos da campanha. Entre os participantes do encontro, estavam o candidato a vice na chapa, Beto Albuquerque, e a coordenadora da campanha, Luiza Erundina.

Segundo Marina, todas as alianças fechadas pelo então candidato do partido, Eduardo Campos estão mantidas. Ela admitiu, porém, que será representada por Beto Albuquerque nos palanques estaduais aos quais tem restrições em relação às alianças firmadas. Em São Paulo, por exemplo, o PSB fechou acordo com o PSDB para eleger Geraldo Alckmin (PSDB) como governador do estado. Esse acordo ela já tinha com o próprio Campos, segundo publica o portal G1.