Depois de conseguir reabilitar-se na competição, o Itaporã tem, amanhã (24), o compromisso mais importante da atual fase na Série D do Campeonato Brasileiro.  Para a partida contra o Brasiliense, atual líder do grupo 5 do torneio, no jogo marcado para às 15 horas no estádio Chavinha, o Itaporã conta com o respaldo da torcida local e das cidades vizinhas.

O técnico Denilson Rafaine ainda tinha, até nesta sexta-feira (22), dois problemas para solucionar. Expulso na vitória sobre o Estrela do Norte/ES na última rodada, o volante Rômulo é desfalque certo. Além dele, o atacante Fágner Lins, que deixou esse mesmo jogo ainda no primeiro tempo devido uma pancada no joelho, é dúvida. No lugar de Rômulo, Rennan, que também é canhoto como o titular, é o mais cotado para entrar, enquanto no ataque, Joel, que entrou durante o último jogo, deve seguir entre os titulares. Essa será a primeira vez que Denilson terá que mexer no time que vinha saindo jogando desde o início do Brasileiro.

No Brasiliense, três jogadores que vinham sendo titulares não vão poder atuar no domingo. O volante Baiano foi suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Já o lateralesquerdo Kaká e o meia Rodrigo, artilheiro da Série D com quatro gols, estão contundidos. Ederson assumirá a vaga de Baiano. Cesinha será o substituto de Kaká e Peninha entra no meio-campo no lugar de Rodrigo.

Crise

Mas se nas quatro linhas os problemas são solucionáveis, fora delas a situação é crítica. O clube não recebeu o apoio que esperava para a disputa da competição nacional e as contas estão todas vencidas, principalmente os salários dos jogadores. "Essa é nossa maior preocupação. Infelizmente empresários que poderiam nos ajudar confundem o clube como uma extensão da Prefeitura e uma coisa não tem nada a ver com a outra", lamenta Daniel Medeiros, diretor da Soccer Union, parceira do Itaporã, em reportagem do jornal GaztaMS.

O dirigente diz, ainda, que se uma solução não for viabilizada até segunda-feira (25), o Itaporã pode até abandonar o Brasileiro. "Infelizmente não tem como gastar mais do que já gastamos do próprio bolso e não podemos exigir mais desses jogadores que estão nos ajudando o máximo que podem", explica.