O SIG (Serviços de Investigações Gerais) da Polícia Civil de Amambai com apoio do DIP (Departamento de Inteligência Policial) com sede em Campo Grande desvendou um latrocínio na cidade, em menos de 48 horas após o ocorrido. Na ação a seis pessoas foram autuadas, entre estas quatro menores, todos indígenas e moradores na aldeia Limão Verde, de Amambai.

De acordo com informações do jornal Gazeta News, o caminhoneiro Paulo Godoy, de 63 anos, havia sido assassinado com 12 facadas dentro da residência dele, na noite de terça-feira (17) de Carnaval. Paulo, que morava só na casa, foi esfaqueado sobre o sofá da sala, e teve o corpo arrastado pelos criminosos até o banheiro.

Após matarem o caminhoneiro, os membros da quadrilha ainda teriam furtado dois celulares modelos simples de pequeno valor, alimentos, entre outros objetos. O corpo de Godoy, que trabalhava no transporte de grão em Amambai, foi encontrado por vizinhos na quarta-feira (18), quando a polícia foi acionada.

Índios mataram Paulo Godoy a faca e ainda levaram celulares

Duas pessoas adultas e quatro menores, todos envolvidas diretamente no crime d latrocínio (roubo seguido de morte) foram levados para a delegacia após as buscas policiais que resultaram, inclusive, na apreensão de um dos celulares da vítima.

Valdesco Riquelme, de 23 anos, e Rodrigo Matias, de 24 anos, confirmaram que praticaram o crime, juntamente três garotos e uma garota com idades entre 12 e 16 anos. Todos os suspeitos detidos confessaram participação no latrocínio, mas nenhum assumiu ser o autor das facadas que matou o caminhoneiro. A alegação de Valdesco é que o homem morreu porque “foi grosso” com um dos membros do grupo.