MS já registrou 72 ataques de escorpiões em tês meses
Mato Grosso do Sul já teve 72 ataques de escorpiões nos primeiros três meses deste ano. Os dados são do Civitox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica). O número é considerado elevado. Para evitar acidentes provocados por estes tipos de animais peçonhentos, o Centro está alertando à população.
De acordo com o Civitox, é importante nivelar as calçadas, pisos, paredes e portas para evitar o alojamento de escorpiões; colocar de barreiras de proteção na base das portas para evitar que o inseto tenha acesso ao interior do domicílio; observar as toalhas de banho e calçados antes de utilizá-los; afastar as camas cerca de 10 cm das paredes; e guardar os calçados e chinelos em locais apropriados, para evitar que permaneçam no chão quando não utilizados.
Outras dicas importantes são: limpar periodicamente as caixas de gordura e de energia elétrica e o ar-condicionado; colocar uma tela de proteção nos berços; evitar ir descalço ao banheiro e, no período noturno, acender as luzes e observar o assento do vaso sanitário e o local onde está o papel higiênico, antes de utilizá-los; tomar banho usando chinelo de dedos; tampar sempre as latas de lixo e utilizar sacos plásticos, evitando restos de alimento expostos que podem atrair a presença de insetos (baratas, grilos, etc) e aranhas, que são alimentos para o escorpião;
Em caso de plantas trepadeiras próximas às janelas, é ideal fazer o uso de uma tela de proteção. Também é importante não exterminar as lagartixas e outros predadores, como as corujas e os sapos. Ao limpar os jardins, quintais e terrenos, não revire as folhagens, pedras, madeira e outros materiais diretamente com as mãos (use luvas e revire os objetos com um pedaço de madeira). Mantenha a casa livre de insetos, de lixo e materiais entulhados. Os quintais e os terrenos devem permanecer limpos e em bom estado de organização.
De acordo com o coordenador do Civitox, Carinston da Costa, o aparecimento dos escorpiões nesta época do ano está associado a sazonalidade, ou seja, o calor e a umidade são os fatores que mais contribuem para o aparecimento deste tipo de animal peçonhento. “Em Campo Grande temos mais um agravante, o fato de termos os córregos canalizados no centro da cidade”, explicou.
Ainda segundo o coordenador em casos de acidentes com animais peçonhentos e envenenamentos, o Civitox pode e deve ser informado através dos telefones 0800 722 6001 (gratuito) e (67) 3386-8655, que funcionam 24 horas.