A chapa “UFGD para tod@s”, apoiada pelo atual reitor Damião Duque de Farias, e encabeçada pelo diretor da FCH (Faculdade de Ciências Humanas), professor João Carlos de Souza, tendo como candidata a vice a professora Marlene Marchetti, atual vice-reitora, foi derrotada na consulta prévia realizada nesta quinta-feira (26) junto à comunidade da UFGD.

No total, dos 10.872 eleitores aptos ao voto, apenas 4.910 se manifestaram nas urnas e destes, 2688 votaram na chapa da oposição, “UFGD livre”, tendo como candidata a reitora a professora Liane Calarge, diretora da FCBA (Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais) e como candidato a vice o professor Márcio Barros, da FCS (Faculdade de Ciências da Saúde), contra 2161 votos da chapa que representava a continuidade da gestão atual.

Liane e Márcio propunham a ‘despartidarização’ do comando da UFGD

A apuração dos votos terminou por volta da 22h45 desta sexta-feira (27), principalmente em razão do atraso para o início da contagem. A última das 19 urnas colocadas para captação de votos só chegou a Dourados, vinda da unidade de EaD (educação a distância) de Costa Rica, no sudoeste do Estado, já perto das 16 horas.

A vitória da chapa 2, de oposição, acendeu o sinal de alerta na Universidade, sobretudo entre os técnicos administrativos e os acadêmicos, que decidiram a favor da oposição, por diferença de sete votos (393 a 386) entre os primeiros e de 478 votos (2102 a 1524) dos aluno. A chapa de situação só ganhou entre os docentes (251 a 193). Ainda foram computados, no total, 13 votos em branco e 48 nulos.

O voto de professores, técnicos administrativos e acadêmicos tem o mesmo peso para cada categoria, pelo sistema de voto paritário, assegurado no processo eleitoral da UFGD. A confirmação do resultado pela CCP (Comissão de Consulta Prévia) que coordenou o processo será agora submetida à apreciação do MEC (Ministério da Educação), em lista tríplice, para serem homologados os novos dirigentes da instituição pela presidente Dilma Roussef.