A Fenaban (federação nacional dos bancos) não havia sinalizado, até a tarde de quarta-feira (7) com nenhuma data para apresentar uma proposta justa para os trabalhadores, em greve desde terça-feira (6), segundo informa o Sindicato dos Bancários de Dourados. A categoria reivindica reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), PLR, piso e vales maiores, fim das metas abusivas e do assédio moral, medidas de segurança, 14º salário entre outros itens.
 
De acordo com o sindicato, o setor que mais lucra no país ofereceu reajuste de 5,5%, o que representa perda de 4% diante da inflação, e um abono de R$ 2.500, “ que nem é este valor mesmo já que sobre ele incide imposto de renda e INSS”, segundo a entidade. O valor seria pago uma vez só, ou seja, não tem efeito nos cálculos do FGTS, 13º salário ou da aposentadoria.

A greve nacional dos bancários chega entra hoje (9) no quarto dia, com adesão de mais trabalhadores na base do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores no Ramo Financeiro de Dourados e Região, e deve entrar pela semana que vem no mesmo ritmo. Na quarta-feira os bancários da cidade de Caarapó também cruzaram os braços, com mais quatro agências aderindo ao movimento, elevando a 47 o número de agências fechadas desde o início da paralisação.