Política

MPF relaxa prisão de envolvidos na Lama Asfáltica

22 JUN 2016 • POR • 11h03
Liminar de ministro Marco Aurélio devolve prisão preventiva a empreiteiro e ex-deputado - Foto: Douranews/Arquivo

O ministro Marco Aurélio de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu liminar nesta terça-feira (21) beneficiando oito presos durante a segunda fase da operação Lama Asfáltica, que investiga esquema de desvio de recursos públicos de obras do estado de Mato Grosso do Sul, como informa o G1.

Das 15 prisões decretadas no dia 10 de maio de 2016, oito foram convertidas em preventivas. O ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal Edson Giroto, o ex-prefeito de Paranaíba e servidor da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimento), Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o empreiteiro e dono da Proteco, João Amorim, e o empresário do interior de São Paulo Flávio Henrique Garcia foram levados para o Centro de Triagem “Anísio Lima”, que fica ao lado do presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande.

A filha do ex-prefeito, Mariane Mariano, por estar em fase de amamentação, a advogada Raquel Giroto, mulher do ex-deputado federal Edson Giroto, por ser advogada e ter uma filha de 7 anos, e Elza Cristina Araújo dos Santos, advogada, secretária e sócia de João Amorim conseguiram o direito da prisão domiciliar. Outra mulher que teve a prisão preventiva decretada foi Ana Paula Amorim, filha do empreiteiro. Ela foi presa no Rio Grande do Sul. Todas também conseguiram liberdade provisória.

Outros investigados durante a segunda fase são: ex-secretário-adjunto de Fazenda de MS, André Luiz Cance; ex-diretora-presidente da Agesul, Maria Vilma Casanova Rosa; Ana Lúcia Amorim Dolzan; Renata Amorim; Ana Cristina Pereira da Silva; ex-servidor da Agesul, Hélio Yudi; e Evaldo Furrer Matos. Eles foram libertados com o fim da prisão temporária.