Quase 80 dias depois do trágico acidente no voo da Lamia, que acabou com a morte de 71 pessoas, a Chapecoense teve mais um embaixador nesta terça-feira. Com a camisa do clube, Cafu esteve presente na cerimônia de entrega do Prêmio Laureus, em Mônaco, e pediu que a tragédia não seja esquecida e que todos continuem ajudando os familiares das vítimas.
- É um trabalho de médio a longo prazo. Sabemos que não é do dia para a noite que vamos resolver os problemas de todo mundo lá. Mas temos que dar uma sequência, não podemos deixar cair no esquecimento. Isso serve para a imprensa também. Para que, a cada dia, possamos falar um pouco mais daquilo que está acontecendo na cidade de Chapecó e ajudar as pessoas que sofreram com essa catástrofe - disse Cafu.
O capitão da seleção brasileira na conquista do Penta, em 2002, afirmou que nunca tinha presenciado tantas homenagens após uma tragédia.
- Nunca tinha presenciado uma manifestção tão humana, tão humanitária, que o mundo inteiro fez para Chapecó e para a Chapecoense. Estou muito orgulhoso e feliz de poder fazer parte disso, de fazer parte dessa transformação e poder fazer essa homenagem a Chapecó.
O acidente aconteceu no dia 29 de novembro de 2016, quando a Chapecoense viajava para Medellín, para a final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. Das 77 pessoas a bordo, apenas seis sobreviveram: o zagueiro Neto, o goleiro Follmann, o lateral Alan Ruschel, além de dois funcionários da empresa Lamia.