O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de janeiro desacelerou a 0,79%, de 1,07% no fechamento de dezembro, informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Considerando a nova divulgação, o IPC-S acumulou alta de 5,39% nos últimos 12 meses. Em relação aos números de dezembro, quatro das oito classes de despesa que compõem o indicador registraram decréscimo. A maior influência, segundo a FGV, veio do grupo Habitação (2,87% para 1,97%), puxado pelo comportamento do item tarifa de eletricidade residencial (11,93% para 7,16%). Também desaceleraram Educação, Leitura e Recreação (-0,58% para -2,20%), sob influência de passagem aérea (-9,49% para -22,62%), Transportes (0,68% para 0,62%), com destaque para tarifa de táxi (9,93% para 5,66%) e Comunicação (0,02% para 0,00%), puxado por mensalidade para TV por assinatura (0,73% para 0,54%). No sentido oposto, aceleraram os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,53%), com destaque para plano e seguro de saúde (0,00% para 0,65%), Vestuário (0,38% para 0,90%), puxado por roupas (0,35% para 0,94%), Despesas Diversas (0,22% para 0,32%), influenciado por serviços bancários (0,00% para 0,20%), e Alimentação (1,47% para 1,49%), com destaque para hortaliças e legumes (-1,61% para 1,18%). Influências individuais Os itens com maior influência para cima no indicador de dezembro foram tarifa de eletricidade residencial, gasolina (0,92% para 1,11%), condomínio residencial (3,03% para 1,64%), banana prata (16,68% para 17,64%) e curso de ensino superior (2,50% para 1,70%). As maiores influências de baixa no IPC-S vieram dos itens passagem aérea, tomate (-15,29% para 10,73%), transporte por aplicativo (-2,42% para -2,06%), limão (-15,61% para -9,92%) e mensalidade para internet (-0,40% para -0,48%).