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Pazuello garante 5% da carga de vacinas da AstraZeneca para o Amazonas

23 janeiro 2021 - 00h23

O ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse nesta noite (22), no Aeroporto Internacional de São Paulo, onde chegaram os 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, que 5% dessa primeira carga será encaminhada ao Amazonas, onde afirmou estar o “maior risco do país” em relação à covid-19.

“Damos prioridade neste momento para o estado do Amazonas, principalmente sua capital Manaus, que vive hoje uma situação realmente mais crítica no nosso país. E essa prioridade fica evidente a partir de um acordo com os governadores, onde 5% dessa primeira carga vai ser destinada aonde está o maior risco do país que é em Manaus”, disse.

Segundo Pazuello, todos os estados receberão suas vacinas no período de 24h após o início da distribuição. Ele explicou que a carga que veio da Índia seria transladada para o avião da companhia aérea Azul, que terá como destino a base aérea do Galão no Rio de Janeiro.

“De lá, a carga será encaminhada para a Fiocruz, que vai preparar toda a etiquetagem e a conferência do material recebido, vai separar os lotes e, a partir de amanhã, quando esses lotes estiverem prontos, provavelmente mais para o final do dia, iniciamos o transporte para todos os estados do nosso país”, disse.

O voo originário da Índia que trouxe dois milhões de vacinas da AstraZeneca contra a covid-19 chegou por volta das 17h30 no Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos.

Para o recebimento da carga, estavam presentes no local o ministro da Saúde Eduardo Pazuello e os ministros Ernesto Araújo e Fábio Faria - das Relações Exteriores e Comunicações, respectivamente.

Ernesto Araújo ressaltou que a chegada dos imunizantes ao Brasil vindos da Índia reforçam a parceria entre os dois países. “Uma parceria que se consolidará nessa área de vacinas, nessa área de medicamentos e muitas outras”, disse.

Já o ministro das Comunicações enfatizou que o governo quer unificar o Brasil e não vai medir esforços para vacinar todos os brasileiros. “Ninguém fica para trás”.

Confira a íntegra da entrevista dos ministros:

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