O Sebrae realizou mais de 144 mil atendimentos em Mato Grosso do Sul em 2016, contemplando 32.574 empresas, superando em 48% a meta prevista. Foram quase 100 mil horas de consultoria e 933 palestras para capacitar e auxiliar empreendedores a abrir e melhorar o próprio negócio.
Entre 658 cursos, 567 oficinas e mais de 66 mil horas de orientações, a entidade de apoio aos pequenos negócios ofereceu soluções para vários perfis de empresas. Do total de atendimentos, 48% foi direcionado a empresas, incluindo produtores rurais, e 52% a pessoas interessadas em abrir um negócio próprio.
O setor mais atendido foi o do comércio, com mais de 46% das empresas, seguido pelo ramo de serviços, com 36%. Mais da metade dos empreendedores atendidos tem um relacionamento de dois anos ou mais com o Sebrae.
No ano passado, 13.373 Microempreendedores Individuais foram formalizados e, só em Campo Grande, aconteceram mais de 7.800 atendimentos presenciais a esse perfil. A palestra coletiva de orientação “Como se tornar um MEI”, que precede a formalização, foi realizada 283 vezes, totalizando 4.809 participantes.
A Semana do MEI, evento nacional que ocorre uma vez por ano e orienta sobre esse público sobre gestão empresarial, aconteceu em 22 cidades de Mato Grosso do Sul. "O MEI continua sendo o porte empresarial que mais procura o Sebrae, seja para legalizar ou para fazer a gestão da empresa. Tivemos uma parceria fundamental no atendimento que foram as Salas do Empreendedor para conseguirmos levar orientação a lugares que antes o Sebrae não estava presente", explica a gestora estadual Renata Maia. No ano passado, 31 salas estavam em funcionamento e três receberam totens de autoatendimento do Sebrae para ajudar nos processos.
Já o Nascer Bem, um conjunto de soluções voltadas a potencial empresários ou negócios com até dois anos de funcionamento, atendeu mais de sete mil participantes e realizou 810 horas de consultoria. “Com o projeto, o empreendedor pode se preparar para começar sua empresa, determinando a viabilidade da ideia e como estruturá-la e gerenciá-la”, avalia Renata. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae em janeiro de 2016 mostrou que o índice de sobrevivência das empresas que fizeram o planejamento com a ajuda do programa é de 94,6%.