Retorno novamente a escrever meus artigos, visto que fui impedido pela legislação eleitoral, algo que deve ser revisto, pois dentre os concorrentes, sua grande maioria não costuma se expressar através da imprensa suas ideias no dia dia.
No dia 07 de outubro próximo passado, realizou-se mais uma eleição para a escolha do mandatário de nossa cidade para o período 2013/2016, concorrendo quatro candidatos, reelegendo-se o engenheiro Murilo Zauith e eleito seu vice, o contador Odilon Azambuja com 62,43% dos votos válidos, um total de 65.794 votos. Ambos têm a responsabilidade de dar continuidade ao trabalho, cujo lema na campanha foi Dourados unida por nossa gente.
Participei da eleição como candidato a vereador pelo PSD, partido com o número 55, tive como lema: Dourados no rumo do progresso. Participaram também duas mulheres: Alair Tebar, Nazareti de Almeida, Roberto Badra e Marcelo Mourão, este eleito representante do Partido Social Democrático no Palácio Jaguaribe, a partir de 01 de janeiro de 2013.
Nosso time foi escolhido democraticamente dentre os demais filiados, todos com boa escolaridade, fizemos uma campanha com boas propostas, não tivemos ligação a nenhuma entidade, principalmente a seguimentos religiosos, visto que a política e religião não devem estar atreladas, não combinam. Temos exemplos consequentes no Brasil, principalmente no julgamento do mensalão pelo STF.
Nosso partido foi deferido pelo TSE no dia 27/09/2011 e encerrada a apuração dos votos, no primeiro turno das eleições municipais, o PSD conseguiu, um ano após seu registro oficial, firmar-se como a quarta força política do País. Considerando o cenário nacional, foi o partido que elegeu o maior percentual de seus candidatos (45,3%), totalizou 493 prefeitos eleitos no primeiro turno e está disputando ainda o segundo turno em cidades como Florianópolis, Blumenau, Joinville e Londrina. Além disso, o PSD elegeu mais de 4.600 vereadores.
Em nosso estado elegemos 58 vereadores, ficamos apenas atrás do PMDB com 146, PSDB 99, PT 99, PDT 80, PR 74 e DEM 66.
Plantou-se uma semente para o futuro. Está em curso na Comissão de Constituição e Justiça no Senado, apreciada pela segunda vez para que não haja mais coligação, cuja PEC ainda terá de ser aprovada em dois turnos no plenário do senado, antes de ser enviada à câmara.
Assunto relevante, afinal seria uma maneira de enfraquecimento das chamadas ¨legendas de aluguel¨, pois as coligações partidárias acabam gerando uma completa distorção no sistema político brasileiro, desfigurando ideologicamente os partidos.
Quero externar o meu agradecimento àqueles eleitores que depositaram os 446 votos nas 171 seções eleitorais, isso quer dizer que obtive votos em mais de 40% das seções.
* O autor é advogado e secretário geral do PSD em Dourados
