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Polícia

Filho do detetive Givaldo matou a madrasta de olho no ‘patrimônio’ controlado por Zuleide

23 junho 2021 - 14h08

O autor do tiro que matou a empresária Zuleide Lourdes Teles da Rocha, de 57 anos, a segunda mulher do detetive Givaldo Ferreira dos Santos, de 62 anos, já identificado como Wiliam Ferreira dos Santos, de 25 anos, localizado e preso nesta terça-feira (22) no Mato Grosso, pela Polícia de Jaciara, deve chegar ainda nesta quarta (23) a Dourados e ‘fechar’ o enredo tramado junto com o pai para eliminar a madrasta que seria a pedra no caminho da independência financeira.

Informações obtidas pelo DOURANEWS no bojo das investigações que são conduzidas pelo delegado Erasmo Cubas, do SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil em Dourados, dão conta de que o detetive Givaldo havia trazido o filho do primeiro relacionamento matrimonial para morar junto com ele a atual esposa Zuleide, porém, os dois não vinham tendo uma boa convivência, até por conta das relações já desgastadas do casamento de 14 anos do detetive com a mulher.

givaldo e zuleide

Givaldo, com a esposa Zuleide: dificuldade de convivência com o enteado acabou com a união familiar

Conforme o próprio Givaldo contou na delegacia, a trama para matar Zuleide começou há cerca de quatro meses, justamente no período em que a mulher do detetive teria declarado ao marido que não queria mais a presença do enteado na casa dela, coincidindo com novos desentendimentos na relação do casal, e quando a empresária teria dito ainda que tudo o que eles possuíam estava no nome dela e ela tinha, então, o direito, de exigir.

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Com Zuleide fora de cena, o detetive Givaldo poderia partilhar o patrimônio ele próprio declarou da ordem de R$ 2 milhões, entre a empresa de segurança e investigação, imóveis e até uma propriedade rural, com o filho legítimo, na lavratura do inventário pós-morte da madrasta. A prisão de José Olimpio de Melo Junior, de 32 anos, que confessou a participação como encarregado de cuidar da criança de sete anos de idade, que seria sobrinha, ou sobrinha-neta do detetive, e que acabou se constituindo em testemunha chave do crime, interrompeu o ‘plano perfeito’ de pai e filho.

Segundo o delegado Erasmo Cubas, do SIG, foi Givaldo, combinado com o filho Wiliam, quem acionou José Olímpio e introduziu a ‘mãe de santo’ Sueli da Silva, de 56 anos, que seria a ‘consultora espiritual’ do detetive, como encarregada de preparar a cilada a Zuleide, atraída em emboscada à região norte da cidade, onde foi executada com um único tiro, na cabeça, desferido pelo enteado.

douranews