O professor A.L.O, de 36 anos, acusado pela companheira de ter filmado alunas nuas em duas escolas particulares e uma pública na cidade de Dourados, apresentou-se nesta terça-feira (15) na Delegacia de Atendimento à Mulher.
Segundo a mulher, que convive há 11 anos com o acusado, por volta de 2005 ela já tinha flagrado vídeos contendo cenas de nudez de uma prima do parceiro. Ela teria brigado e ‘perdoado’ porque ele concordou na época em não repetir o fato.
Após o episódio, a mulher disse à polícia que permaneceu monitorando o companheiro. Ela, inclusive, relatou que teria encontrado uma mala cheia de lingeries, fotos e filmagens com cenas de nudez filmadas no banheiro feminino de uma escola particular onde o acusado leciona. Mais uma vez, o comportamento teria sido ‘perdoado’ após a promessa de que o fato não se repetiria. Ela afirma que queimou o material após brigar com A.L.O., e continuou vivendo com ele.
Na noite deste sábado (12), no entanto, a mulher mais uma vez percebeu uma atitude estranha do companheiro. Ela disse à polícia que fingiu estar dormindo quando ele chegou e notou que o homem guardou um pen drive sobre o guarda-roupa do casal.
Após ter certeza de que ele havia adormecido, ela pegou o dispositivo e constatou que nele estão armazenadas fotos e vídeos de meninas nuas, inclusive de uma filha dela, de 12 anos de idade, que o acusado registrou e cria como pai. Somente então ela procurou a polícia.
Na delegacia, a companheira de A.L.O. entregou ao delegado o pen drive e um notebook com as supostas provas do comportamento pedófilo do professor. Ela ainda informou que atualmente ele dá aulas em dois grandes colégios particulares e em uma escola estadual, todas em Dourados, Mato Grosso do Sul.
Na delegacia, o suspeito foi ouvido, negou os fatos e foi liberado. A polícia continua investigando o caso.