A delegada disse que somente ela teve acesso aos vídeos – “nenhum policial, nem mesmo o pessoal do plantão pode assistir” – onde aparecem cenas que ela considera fortes.
“Estamos trabalhando desde o dia 12 de março, quando aconteceu a denúncia e posso dizer que realmente havia cenas fortes. Entre elas as imagens da própria filha do acusado, entre outras meninas. Não podemos dizer que eram todas alunas, mas estavam dentro da faixa etária”, explicou Francielle Candotti.
Ela contou ainda que o professor utilizava o apelido de “Pipoca”, como pudemos comprovar na conversa que acontece com sua própria filha. Para a delegada, a menina conversava com “Pipoca” sem saber que era seu pai.
As imagens analisadas pela policial são apenas do pendrive entregue pela mulher de André Luiz de Oliveira. “Não posso entrar em muitos detalhes, mas o próximo passo será aguardar o resultado da perícia que está sendo efetuada no notebook, em Campo Grande, mas desde já oriento aos pais que conversem com suas filhas, para saber se alguém conversou através da internet com elas, sobre assuntos de sexo, ou mesmo pedindo para que elas tirassem a roupa”, disse Francielle.
O preso foi recolhido ao 1º Distrito Policial, onde ficará a disposição da Justiça.